AS CIDADES DEVEM SER MAIS JUSTAS, INCLUSIVAS E SUSTENTÁVEIS
AS CIDADES DEVEM SER MAIS JUSTAS, INCLUSIVAS E SUSTENTÁVEIS
Não é novidade para ninguém que as desigualdades sociais sempre existiram, onde uns têm mais e outros têm menos, e a parcela dos que têm menos é infinitamente maior. Só que infelizmente a pandemia abriu esta janela ou tirou debaixo do tapete este problema que sempre quisemos esconder. O vírus que assola a humanidade atinge com mais força as pessoas que não tem recursos para fugir de aglomerações, receberem salário trabalhando em casa
Um da ONU e do King’s College, relata que a pandemia poderá anular trinta anos de queda contínua da pobreza no mundo, ao empurrar 500 milhões para extrema pobreza E como podemos minimizar estes impactos? Tornando as cidades mais justa para todos, tendo um Estado que possa auxiliar os mais vulneráveis e por tabela, a desigualdade em geral. E pensarmos numa nova forma de pensar as nossas cidades que seria a relação entre os setores públicos e privados e a sociedade civil.
Mas como seria isto? Simples o Poder Publico sendo o protagonista desta história definindo as políticas públicas da cidade, mas de forma eficaz, transparente e participativo.
Mas devemos deixar claro que as soluções para as cidades devem ser pensadas com uma reflexão sobre as estruturas sociais que as compõem, as suas relações de poder e representatividade. A Cidade sustentável só o poderá ser pela força da ruptura com um paradigma de sociedade que confunde desenvolvimento com crescimento.
Yula Merola – Farmacêutica-Bioquímica e Doutora em Ciências. Docente da Faculdade Pitágoras, Farmacêutica da Assistência Farmacêutica de Poços de Caldas-MG e Empreendedora Cívica da RAPS, aluna RenovaBR. Pré candidata do partido Cidadania.
