Fim das coligações partidárias será um desafio ou uma clareza para escolha política para Deputado Federal em 2022?
Fim das coligações partidárias será um desafio ou uma clareza para escolha política para Deputado Federal em 2022?
Em 2022 teremos eleições para Presidente, Governador, Senador e Deputados Federais e Estaduais. Será a primeira eleição que não teremos coligações para candidaturas proporcionais. Nesse caso, as siglas terão que disputar de forma isolada as vagas na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa, aumentando a disputa entre os candidatos para os parlamentos Federal e Estadual. As regras do jogo estão definidas; agora é começar a jogar no tabuleiro das eleições 2022.
E o que isto significa? Qual o futuro dos candidatos? Tudo depende da postura do eleitor e dos próprios partidos políticos!
Mas qual foi o motivo que vedação as coligações nas eleições proporcionais de 2022? Para fortalecer o sistema político-partidário. Nós esperamos!!!
As estratégias para as eleições de 2022 já estão no radar há algum tempo. Na região do Sul de Minas Gerais, até o momento teremos 08 possíveis candidatos a Deputado Federal, muitos analistas dizem que mais uma vez a região ou melhor Poços de Caldas não conseguirá eleger nenhum candidato, devido a quantidade de candidatos. E você o que acha?
Eu respondo dizendo que futuro dos candidatos depende do futuro eleitor consciente que tem no seu voto livre e independente das amarras atuais, a chance de remodelar e estruturar substancialmente todo o nosso sistema político
O fim das coligações colocará desafios também aos candidatos. Se engana o candidato que pense que será fácil se eleger para deputado federal, sem contar com uma grande capacidade de votos. Os planos de muitos deputados ou pré-candidatos à Câmara podem ser alterados.
Que tenhamos eleições livres e limpas, com resguardo da verdade eleitoral através da soberania popular, de maneira a se cumprir o que estabelece a Constituição Federal, pois o futuro dos candidatos, dos partidos políticos e da democracia depende disto e do eleitor exercer a sua cidadania plena.
Dra Yula de Lima Merola: Pesquisadora de Pós Doutorado da Unifal e Especialista em Gestão e Liderança Pública