Por quê ainda não é o momento para flexibilizar o isolamento social em Minas Gerais? Nove argumentos com embasamento científico

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Por quê ainda não é o momento para flexibilizar o isolamento social em Minas Gerais? Nove argumentos com embasamento científico

POR QUE AINDA NÃO É O MOMENTO PARA FLEXIBILIZAR O ISOLAMENTO SOCIAL EM MINAS GERAIS? Nove argumentos com embasamento científico

Esta semana Pesquisadores da UFMG publicaram esta semana um documento apontando 9 motivos para não flexibilizar o isolamento em Minas gerais. Este documento é baseado em evidências cientificas onde ressalta que o retorno deve ser gradual e não total

A baixíssima cobertura de testes é mais um dos indícios de que estamos subestimando a dimensão da epidemia em Minas Gerais. Considerando os dados da Secretaria Estadual de Saúde, no início de maio, apenas 11% dos casos notificados em Minas Gerais haviam sido testados. Isso significa que foram realizados apenas 478 testes por 1 milhão de habitantes no estado desde o início da epidemia.

Há estudos que demonstram que a flexibilização prematura das políticas de isolamento social traz como conseqüência como aumento da taxa de transmissão do vírus na comunidade. Relatam que muitos municípios mineiros não estão aptos ainda a flexibilização porque não estão cumprindo os critérios estabelecidos pela OMS

Em Minas Gerais, desde março, registra-se a ocorrência de casos de COVID-19, que passa a crescer de forma acentuada a partir da segunda metade de abril, quando começa a interiorização da epidemia no Estado. Alem disto, em 4 de maio,entre 70% e 90% desses leitos ocupados (Centro-Sul, Sudeste e Sul), o que chama a atenção para o esgotamento da capacidade hospitalar, principalmente no interior do estado. Iniciar a flexibilização das medidas de isolamento social depende de dois pressupostos: conhecimento da evolução da epidemia em nosso meio e existência de estratégias e recursos para monitorar os efeitos da flexibilização. Eles falam que há alguns indícios que nos fazem suspeitar de que estamos vendo apenas a ponta do iceberg

Link do artigo:

https://ufmg.br/storage/a/6/3/e/a63e11d40c886d9415662777cf356c39_15891239710095_768519415.pdf

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