Coronavírus: O que ele pode nos ensinar sobre Liderança?

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Coronavírus: O que ele pode nos ensinar sobre Liderança?

Coronavírus: O que ele pode nos ensinar sobre Liderança?

      Nós sabemos que diante de uma crise a insegurança, a ansiedade, o estresse aumentam. Isto é normal. É nesta hora que os líderes têm papel fundamental, pois sabem cuidar do bem estar de todos, ele é um modelo a ser seguido. São os lideres que tem a capacidade de criar ambientes de confiança e são fundamentais neste momento de crise.  De acordo com Paul Ingram, o papel de um líder é determinado pelos seus valores pessoais

      Em tempos de pandemia, os Lideres devem assumir a responsabilidade das suas ações, mas sempre baseado em evidências científicas e com sinceridade mesmo que for dolorida para a população, para mostrar que sabe das conseqüências das suas decisões e ações.

      Nestas horas tem que construir parcerias e alianças com adversários políticos, com outros poderes e com a sociedade.  Um momento tão dramático exige cooperação, não divisão. Traduzindo colocar o interesse público acima do seu interesse político, onde não vê espaços para protagonismos e disputas menores.

    O professor Milton Seligman em seu artigo retrata com bastante clareza quem é este líder “Acredito que uma das tantas mudanças que pós-crise nos reserva é o aumento da consciência social a respeito das lideranças públicas. Penso que aqueles que liderarem o enfrentamento a esta pandemia de maneira positiva, correndo os riscos de impopularidade em nome da preservação de vidas, terão uma avaliação melhor do que os que negaram a sua importância e a sua dimensão”

     Já o escritor Ricardo Voltolini fala “Líderes não podem ser mais tecnocratas. Precisam ser porta-vozes das aspirações da sociedade, indivíduos éticos, transparentes e íntegros, respeitosos em relação às pessoas e ao meio ambiente. Precisam, sobretudo, liderar com valores. Porque, nos tempos atuais, só mesmo os valores são capazes de gerar valor econômico e prosperidade”.

    Vou terminar este texto com uma frase de Churchill no final da II Guerra Mundial quando dirige à nação. “Mas, ao contrário, devo adverti-los, como fiz ao iniciar esta missão de cinco anos – e ninguém sabia, na época, que ela duraria tanto – de que ainda há muito por fazer, e de que vocês devem estar preparados para novos esforços da mente e do corpo e para novos sacrifícios em nome de causas grandiosas, se não quiserem recair na vala da inércia, da confusão de objetivos e do medo covarde de serem grandes.

“Na guerra: determinação; Na derrota: desafio; Na vitória: magnanimidade; Na paz: boa vontade.”

  1. Bass, B. M., & Avolio, B. J. (1994). Improving organizational effectiveness through transformational leadership. Thousand Oaks: Sage Publications.
  2. Dutton, J. E., Frost, P. J., Worline, M. C., Lilius, J. M., & Kanov, J. M. (2002). Leading in times of trauma. Harvard Business Review, January.
  3. Barbuto, J. E., Jr., & Wheeler, D. W. (2006). Scale Development and Construct Clarification of Servant Leadership. Group & Organization Management, 31(3), 300–326. https://doi.org/10.1177/1059601106287091

Yula Merola – Farmacêutica-Bioquímica e Doutora em Ciências. Docente da Faculdade Pitágoras, Farmacêutica da Assistência Farmacêutica de Poços de Caldas-MG e Empreendedora Cívica da RAPS, aluna RenovaBR. Pré candidata do partido Cidadania.

 

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