Transformando a diferença: A FORÇA DAS MULHERES NA POLÍTICA
assistência social, educação e saúde, e 71% delas têm curso universitário. Enfrentam enormes desafios: 53% já sofreram assédio ou violência política; 48% enfrentaram falta de recursos para campanha; 30% encararam assédio e violência simbólica no espaço político; 24% tiveram pouco espaço na mídia, em comparação com políticos homens; 23% enfrentaram desmerecimento de seu trabalho ou de suas falas; 22% sofreram por falta de apoio do partido e/ou base aliada; 22% arcaram com sobrecarga de trabalho doméstico, dificultando a participação na política.
Mas quais são as conseqüências para a sociedade desta baixa representatividade das mulheres se somos 54% da população? São inúmeras que refletem na elaboração de Políticas Publicas para as mulheres. Sabemos que a presença de mulheres na política proporciona um maior diálogo e um pensar mais abrangente em torno de questões que estejam relacionadas às pautas femininas.
A falta de representatividade feminina na Política é um grande problema para a democracia
Mas vamos comemorar que desde 2018 estão surgindo movimentos com o intuito de auxiliar as mulheres que almejam entrar para a política tenham suporte e apoio e podermos nos mobilizar de maneira organizada para mudar essa injusta situação.
“Este é o século das cidades e das mulheres. O feminismo tem a ver com o municipalismo: propõe que as mudanças sejam produzidas na esfera da vida.”. Ada Colau, prefeita de Barcelona, na Espanha.Yula Merola – Farmacêutica-Bioquímica e Doutora em Ciências. Docente da Faculdade Pitágoras, Farmacêutica da Assistência Farmacêutica de Poços de Caldas-MG e Empreendedora Cívica da RAPS, aluna RenovaBR. Pré candidata do partido Cidadania.